Exórdio: nome do autor, destinatário e saudação;
Corpo da Carta: Onde são abordados os assuntos de interesse do remetente;
Conclusão: saudação, conselhos, lugar e data da redação.
Pergunta-se se este estilo se chama Carta ou Epístola.
A diferença entre um e outro é que a Carta é um escrito pessoal, de índole particular e muitas vezes secreta, aborda temas de interesse dos dois.
As Epístolas são destinadas ao público, sem destinatário exclusivo. É prolixo.
Paulo escreveu o quê? As duas.
Escreveu a destinatários pessoais ou comunidades definidas (características de Carta). Além disso, dizia respeito a problemas daquela comunidade, não é em caráter universal (cf. Gl 1,6; 1 Cor 7,1).
Quando Paulo escrevia supunha a pregação já feita naquela comunidade (2 Ts 2,5 – 6). Também temos censuras feitas a destinatários que tratam de temas das comunidades (1Cor).
As Cartas eram destinadas a todo público.
Veja que Paulo pede para mandá-las a outras comunidades, isto já é próprio de Epístola (Cl 4,16 e 1 Ts 5,27). Os temas abordados por Paulo interessavam a todos os cristãos.
Por isso se pode falar de Carta e de Epístola Paulina.
O fato de Paulo escrever carta que era epístola não sendo tratados doutrinais, é por causa de problemas das comunidades. Os textos são pouco arrumados, onde o coração se sobrepõe à razão.
São Paulo sabe mesclar e muitas vezes o coração se sobrepõe.
Não se restringe a um planejamento.
Essa mescla de gênero explica-se por isso. Além disso, sendo circiunstanciada a Carta, não são cartas que se pode ler em todo tempo. Temos que ver a situação para a qual foi escrita.
Temos que conhecer a vida da Igreja nascente pois ele faz alusões que para eles não precisava explicar e para nós?
Assim, a 2 Ts 2,5 – 6 tem que entender o porquê, pois não mais trabalhavam esperando a segunda vinda de Cristo para já. Daí que Paulo diz que alguns sinais precederão a segunda vinda. Diz que algo segura o mistério da iniquidade.
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