Ralph Rath (Rat94 às paginas 51-53) nos dá explicações detalhadas:
“A reencarnação… liquida com a finalidade da morte e com o julgamento do Deus justo. Afirma que continuamos a renascer repetidamente, num ciclo quase interminável, tentando expiar a dívida de Karma que acumulamos. Por fim, se estamos desencarnados, expiaremos nosso Karma e nos alçaremos a um plano mais alto de existência acima do ciclo de Reencarnações. Há também o problema matemático para a reencarnação. A população mundial cresce rapidamente, mas os reencarnacionistas falam de pessoas atuais que viveram muitas vidas anteriormente. Isto simplesmente não funciona matematicamente. Em 1650, de acordo com o the World Almanac (o almanaque mundial), havia 550 milhões de pessoas na terra. este número subiu para 1,6 bilhões, em 1900 e a 2,56 bilhões, em 1950. Em 1987, a população mundial ultrapassava a marca dos 5 bilhões e continua crescendo. Simplesmente não haviam pessoas em quantidade suficiente nas gerações anteriores para se confirmar que as 5 bilhões de pessoas vivas hoje, tenham vivido anteriormente múltiplas vidas.
Expresso graficamente, assim teríamos o crescimento populacional mundial:” prossegue Ralph Rath: “De fato, a reencarnação parece desencorajar uma pessoa a ajudar outra necessitada. O pobre, o doente e o desamparado estão simplesmente pagando suas dívidas de Karma: vamos, portanto, deixá-los em paz. É porventura alguma surpresa saber que no Oriente a previdência e os serviços sociais são raramente vistos, exceto nos locais onde os cristãos missionários puseram as mãos (que saram) perguntou Bob Larson. ‘Ser um bom Samaritano de acordo com a reencarnação, apenas interferiria na ordem divina de punição kármica’. ‘A Índia tem problemas econômicos e sociais enormes’, observam Norman l. Geisler e J. Yutaka Amano. A questão do relacionamento entre a doutrina indiana do karma, o renascimento e os problemas sócio-econômicos daquele país pode ser vista como que relegada de mão em mão”. A Reencarnação tem sido também usada pelos adeptos da nova era para justificar o aborto.
A Reencarnação justifica, assim, uma protelação da “expiação de culpas” para reencarnações futuras, abrindo espaço para uma moral individual e social “mais frouxa”, onde a permissividade pode ganhar espaço.
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