O Papado no ângulo institucional surge nos primeiros séculos a Igreja de Roma que está no centro das atenções.
Foi fundada sobre Pedro e Paulo e como garantia de fidelidade à doutrina dos Apóstolos.
A consciência da autoridade do bispo de Roma fica mais clara nos séculos IV e V.
A partir de Gregório Magno (fim do séc. VI) e do apoio dos reis francos (séc. VIII), o papa adquire também o poder temporal.
Com o tempo Roma centraliza a direção da Igreja, e o título papa (=pai), pontífice, vigário de Cristo – até então usado pelos bispos – torna-se exclusivo do bispo de Roma.
Quanto às origens bíblicas do papado, esta se dá no profundo amor de Deus que quer elevar a humanidade até ele, o seu próprio filho ao se fazer um de nós, uniu
numa só pessoa a divindade infinita em nossa natureza humana, fazendo-nos assim filhos de Deus.
Esta encarnação terá uma continuação eterna na igreja na qual entramos na família divina.
Segundo Mt 16,18 Jesus chamou Pedro para que fosse a coluna de sua Igreja:
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Já em Lc 22,31-32, encontramos “Simão, Simão! Olhe que Satanás pediu permissão para peneirar vocês como trigo. Eu, porém, rezei por
você, para que a sua fé não desfaleça. E você, quando tiver voltado para mim, fortalece os seus irmãos”.
E em Jo 21,15-17:
“Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão filho de João ama-me mais que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo! Diz-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros…” (Apesar da anterior negação de Pedro, predita por Jesus).
A Igreja faz de todos nós, membros de um corpo que tem como cabeça Jesus Cristo.
O Espírito Santo infunde nela a vida divina e liga cada uma de nossas almas a Jesus.
As cartas de Paulo nos falam do amor de Cristo pela igreja (Cf. Ef 5.25-27)
Jesus continua como o único Mestre do reino de Deus, mas Pedro será como um mordomo a quem o mestre entrega as chaves.
Jesus confere a ele muito mais do que um primado de honra sobre os apóstolos.
Investe-o de uma autoridade efetiva sobre a igreja, onde deverá ser seu primeiro servidor.
Jesus escolheu um homem, um único homem, e um homem sujeito às fraquezas humanas, como o demonstrou Pedro.
O mestre diz-lhe na véspera em que iria lhe negar que orou por ele, para que a sua fé não desfalecesse,
acrescentando: “quando te converteres confirma os teus irmãos”.
A queda momentânea de Pedro, prevista por Cristo mostra-nos que nem todos os sucessores de Cefas seriam santos, que alguns seriam vítimas da ambição, da
cobiça ou de paixões, ainda que sintamos tristeza pela indignidade de alguns papas.
Em primeiro lugar devemos o devido respeito. Pelo fato de vermos nele o Cristo a qual ele representa, não podemos ceder à tentação fácil de
contrapor um Papa a outro, para depositar a nossa confiança naquele cujos atos estejam mais de acordo com as nossas tendências pessoas.
Não podemos ser daqueles que lamentam o papa de ontem ou esperam o de amanhã para se dispensarem de obedecer ao chefe de hoje.
Quando se lêem os textos do cerimonial da coroação dos pontífices, é se observar que ninguém confere ao eleito pelo conclave os poderes da sua dignidade, porque estes ele os recebe diretamente de Cristo.
Quando falamos do Sumo pontífice devemos banir de nosso vocabulário termos procedentes do parlamento ou das polêmicas jornalísticas. Não
devemos deixar o mundo estranho à nossa fé o cuidado de nos revelar o prestígio que possui no mundo o chefe da cristandade.
Todos os primeiros Papas morreram mártires, outros morreram de desgosto no exílio, alguns foram assassinados.
O papado encontrou adversários ferrenhos, durante muitos séculos e não escapou do mais terrível dos males: o pecado, a corrupção, o escândalo, disso não podemos fechar os olhos, sobretudo porque Jesus prometeu a Pedro que, definitivamente, o poder do mal não triunfaria sobre a Igreja, de forma que nossa luta deve ser em prol de tudo o que disse Jesus
Cristo não lhe prometeu um mar de rosas, nem impediu que o próprio Pedro se acovardasse na hora da Paixão, mesmo assim fez dele aquele
que fortalece os irmãos.
Peçamos ao Senhor, Pastor do rebanho e guarda da vinha, que esteja sempre ao lado de nosso FUTURO Papa para que ele conduza suas ovelhas por
campinas sempre mais verdejantes
A HISTORIA DA IGREJA SE PROCESSA SÉCULOS AFORA COMO SUA SANTIDADE BENTO XVI: O GRANDE DESMISTIFICADOR DE FARSAS!
A 05/12/09 um grupo de bispos do Sul do Brasil, à época em visita “ad limina” ao S Padre Bento XVI, em sua exortação pastoral a eles citou quanto à periculosidade da Teologia da Libertação-TL infestando dioceses no Brasil, ainda em plena vigencia, usando de termos nada diplomáticos, fugindo aos termos usuais, classificando-a de “rebelião, divisão, dissensão, ofensa, anarquia”, e que de igual forma redundava em “grande sofrimento e grave perda de forças vivas”.
E ainda: “É verdade que desde as origens, mais acentuadamente, porém, nestes últimos anos, o pensamento marxista se diversificou, dando origem a diversas correntes que divergem consideravelmente entre si. Na medida, porém, em que se mantêm verdadeiramente marxistas, estas correntes continuam a estar vinculadas a certo número de teses fundamentais que não são compatíveis com a concepção cristã do homem e da sociedade”. (Libertatis Nuntius), daí derrubando as falsas teorias comunistas de igualitarismo e fraternidade entre pessoas e povos.
Sabemos que a Teologia da Libertação é disseminadora do MARXISMO CULTURAL, a doutrina da Igreja socializada, subvertida em ideologia marxista nos laboratorios de engenharia social, sendo intimamente vinculada ao PT como parceira em doutrinamentos, apoios e ações, como no recente congresso na UNISINOS-RS, sendo a TL apenas sob aparencias de sacerdotes católicos, mas de fato agentes comunistas materialistas e ateus a serviço do PT, atuando em muitas paroquias, CEBs, CIMIs, CPTs, em acampamentos do MST…
Também, em sua ida a Erfurt, antiga Alemanha Oriental comunista, o S Padre Bento XVI classificou o nazismo, fascismo e comunismo de “chuvas ácidas”; ao nazismo e fascismo chamou-os de “peste negra” e ao comunismo de “peste vermelha”.
Aplicam-se as classificações de igual forma aos apoiadores do marxismo, como eleitores, membros e militantes, sendo o acima apenas algumas de suas ações.