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Irlandeses pela vida pedem a União Européia deixar de pressionar o país para passar o aborto |
Pressionado pela mídia e por ONGs internacionais, o governo irlandês acabou com a proibição do aborto. Quatro meses depois de sua introdução, as autoridades se depararam com a realidade: a principal organização nacional dos médicos – a Irish Medical Association – recusou a lei liberalizante.
Um grupo de médicos ativistas da morte – o Doctors for Choice, que ironia! –, pressionou a associação em favor da despenalização do aborto. Mas essa foi recusada por 42 votos contra 32, escreveu o “Le blog de Jeanne Smits”.
A despenalização do assassinato dos inocentes ocorreu se deu com os sofismas de sempre: nos casos de “risco real para a mãe”, nas excessivas gravidezes consecutivas, violação, incesto e “anormalidade fetal não-viável”.
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Dr. Sean O Domhnaill, médico psiquiatra, do Life Institute |
O Dr. Sean O Domhnaill, médico psiquiatra membro do Life Institute (pela-vida), opinou que o voto dos médicos “significou um golpe importante na tentativa do governo. (…) Enquanto médicos, nós fomos formados para salvar vidas e a maioria dos médicos irlandeses quer continuar a prática de proteger a mãe e o filho durante a gravidez”.
O Dr. Domhnaill sublinhou que uma abertura “limitada” do aborto precipitaria a sociedade rumo à matança irrestrita de inocentes, fato inaceitável para qualquer médico.
O lobby da morte vem inventando casuísticas cada vez mais fictícias para obter a mudança da Constituição que protege a vida. Recentemente, dramatizaram a hipótese de uma mãe se suicidar em virtude de uma gravidez.
Mas os parlamentares receberam um relatório com dados dos profissionais da saúde atestando que o maior risco estatístico de doença mental grave e de uso de drogas se registra entre as mulheres que praticaram um aborto.
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