Alguns eleitores mais desatentos podem ter se assustado com o tom raivoso e autoritário da presidente Dilma em seu último programa de campanha na televisão ontem. Uma “indignação” simulada que voltou todas as suas baterias contra o mensageiro da notícia ruim – a Veja – em vez de rebater o conteúdo em si trazido pela revista, mas dito pelo doleiro do próprio PT.
Além disso, o PT fez de tudo para calar a Veja, para tirar de circulação a revista. Há relatos de várias pessoas que viram petistas comprando nas bancas todos os exemplares disponíveis, em alguns casos usando até carro da prefeitura. Houve, ainda, um grupo de marginais fascistas do União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB, que é ligado ao PT, que tentou intimidar a imprensa depredando a entrada do prédio da editora Abril.
Por fim, o TSE deu parecer contrário à Veja, decidindo que ela não pode fazer propaganda da capa desta edição. Em sua decisão, o ministro Admar Gonzaga, relator do processo, afirmou que há elementos para acatar o pedido liminar, suspendendo, até o julgamento do mérito, qualquer publicidade da editora sobre o assunto. Gonzaga foi um dos advogados da campanha de Dilma em 2010.
Mas só fica surpreso com tanto autoritarismo por parte da presidente quem não conhece seu passado direito, quem acreditou na mentira inventada e repetida mil vezes, de que ela combatia a ditadura e lutava pela democracia. Nada mais falso! Dilma nunca demonstrou apreço pela democracia e a liberdade. Ela sonhava é com o comunismo. E desafio os petistas a mostrar um só experimento comunista ou socialista que preservou a democracia!
Gravei um vídeo quando a revista Época trouxe, um tempo atrás, o passado de Dilma em sua reportagem de capa. Vejam:
Conhecendo de onde cada um veio fica mais fácil compreender porque defendem certas coisas. Pessoas podem mudar, claro. Mas eis o ponto-chave aqui: Dilma jamais se arrependeu deste passado. Nunca fez um mea culpa de que lutava por algo equivocado, como tantos socialistas daquela época fizeram. Um deles, Eduardo Jorge, recentemente reconheceu que aquela turma desejava uma ditadura:
Rodrigo Constantino
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