DOGMAS MARIANOS

 

Maternidade Divina

O que as sagradas escrituras ensinam?

Jesus Cristo, ao se encarnar no seu da virgem Maria, preservou sua divindade e por esse motivo é ponto de fé de qualquer cristão assumir e crer que Nosso Senhor, enquanto esteve no corpo foi 100% homem e 100 % Deus. Por esse motivo, a Igreja crê que Nossa Senhora, pelos méritos de sua santidade foi agraciada com a maternidade divina. Não porque ela seja Mãe de Deus segundo a eternidade, mas sim, porque gerou o “Emanuel – Deus Conosco (Mt 1,23)”, o “Verbo de Deus (Jo 1,1 e 1,14)”, aquele que é o “Deus de Isaque, Abraão e Jacó (Mt 22,32)”

Maria cooperou no plano de salvação, já que com o seu sim generoso (Lc 1,38), abriu as portas para que o redentor entrasse no mundo. Maria “advogou” o pecado de Eva. Assim como o pecado entrou no mundo através da desobediência de uma mulher, a salvação chegou até nós por meio da obediência de Maria.

Dessa forma, lemos que Maria Santíssima ao visitar sua parenta Isabel (Lc 1,41) foi chamada por ela de “Mãe do meu Senhor (Lc 1,43)”. Esse pequeno trecho das sagradas escrituras constituem um dos dogmas marianos mais importantes da Igreja, já que confirma que Maria sendo verdadeiramente a Mãe do Senhor (Deus), verdadeiramente Nosso Senhor era totalmente Deus em sua carne humana.

A Maternidade Divina de Maria possui a importância de confirmar a divindade de Jesus.

O que a Sagrada Tradição ensina? 

A Tradição, a exemplo das escrituras, segue a crença bíblica. No ano 431, no concílio de Éfeso, Maria foi confirmada como “Mãe de Deus” para que a divindade de Cristo fosse afirmada. Desde o início, os Pais da Igreja viam em Maria o exemplo de mulher, a nova Eva, aquela que cuidou e alimentou o homem Deus.

Vejamos alguns testemunhos da patrística, onde a tradição se faz presente nesta crença genuinamente cristã.

Hipólito, 170, Philosophoumena, X,33: PG 16,34-51 – “Sabemos que ele assumiu o corpo da Virgem, que revestiu o homem velho mediante uma nova criança, que passou através de toda idade da vida, para se converter em norma de toda idade. Sabemos que esse homem nasceu de uma massa como a nossa: se não tivesse sido de nossa mesma massa, vã seria a lei de imitar o mestre. Se esse homem tivesse sido de outra substância, por que me teria mandado tais coisas a mim, que sou fraco por natureza? Seria bom e justo”?

Alexandre de Alexandria, Ep. Ad Alex. Const. N. 12, em Teodoreto, História Ecclesiastica, 1,3: PG 82,908 – “Nosso Senhor Jesus Cristo recebeu real e não aparentemente um corpo da Theotokos Maria”.

Santo Atanásio de Alexandria, 318, da Trindade – “A Sagrada Escritura, como tantas vezes fizemos notar, tem por finalidade e característica afirmar de Cristo Salvador essa duas coisas: que Ele é Deus e nunca deixou de o ser, visto que é a palavra do Pai, seu esplendor e sabedoria e também que nestes últimos tempos, por causa de nós, se fez homem, assumindo um corpo da Virgem Maria, Mãe de Deus”.

Oração Egípcia, 211 d.C. – “Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis as nossas súplicas, pois estamos sendo provados, mas livrai-nos de todo o perigo, ó Virgem gloriosa e bendita”.

Lutero, o precursor da reforma protestante, acreditava na maternidade divina de Maria:

Martinho Lutero, Auslegung dês Magnificat, 1522: LW 7,572 – “As grandes coisas que Deus realizou em Maria se reduzem a ser a Mãe de Deus. Com isso lhe foram concedidos muitíssimos outros bens, que ninguém poderá nunca compreender. Daí deriva toda a sua honra, toda a sua bem-aventurança e que ela seja no meio de toda a raça humana uma pessoa de todo singular e incomparável. Ela teve com o Pai celeste um filho, e um filho tal. Compreende-se toda a sua honra, quando se chama a ela de Mãe de Deus. Ninguém pode dizer coisa maior dela, mesmo que tivesse tantas línguas como folhagem tem a erva, como estrelas têm o céu ou areia têm as praias. Deve-se meditar no coração o que significa ser Mãe de Deus”.

Virgindade Perpétua

O que as sagradas escrituras ensinam?

Embora o novo testamento manifeste a ideia de que o Senhor possuía irmãos, não há qualquer registro histórico que esses filhos sejam de Maria ou de José. Tanto que, em todas as passagens que se encontram aspectos familiares dessa “tribo”, Jesus é o único a ser chamado de filho de Maria (Mc 6,3) ou filho do carpinteiro (Mt 13,55), ainda soma-se a alguns fatos importantes como a não presença desses irmãos na subida dos pais de Jesus a Jerusalém (Lc 2,42) ou quando o próprio Cristo, no alto da cruz, entrega sua mãe aos cuidados do apóstolo João (Jo 19,26-27), sendo que o mesmo não fazia parte da família. Fatos como esses, até hoje não são bem explicados por aqueles que não acreditam na virgindade perpétua de Maria. A Igreja desde os tempos mais remotos, viu nestes irmãos, membros da família, mas não irmãos uterinos. Vemos por exemplo que a própria Maria, mãe de Jesus, tinha uma irmã ou cunhada também chamada Maria (esposa de Clopas / Jo 19,25) cujos filhos são chamados de “Tiago Menor e José (Mc 15,40)”, nomes esses que são parecidos aos supostos irmãos do Senhor. Lemos também que Paulo em sua epístola aos Gálatas diz que ao ir para Jerusalém, encontrou além de Cefas (Pedro) o apóstolo Tiago, “irmão do Senhor” (Gl 1,19). Embora não existam afirmações concretas que esse Tiago possa ser um dos doze chamados inicialmente, há que interprete que este apostolo citado por Paulo seja o filho de Alfeu (Mc 3,18) e aqui, teríamos mais uma prova que de fato esses irmãos não passam de membros do mesmo clã, já que Alfeu poderia ser “Clopas”, esposo da outra Maria (Mt 28,1), mãe de Tiago e José. Judas também afirma ser irmão deste Tiago (Jd 1,1).

O que a Sagrada Tradição ensina?

A virgindade perpétua de Maria nunca foi um tema que tivesse trazido discórdia da Igreja antiga. Embora existissem casos esporádicos, como foi o caso de Elvídeo e Bonoso de Naiso (Bispo na Dácia), a maioria esmagadora dos Padres defendia que Nossa Senhora nunca teve outros filhos, a não ser Jesus, o Senhor. O dogma da virgindade não foi confirmado em determinado ano e sim, entendido e abrigado nos corações das comunidades desde os primórdios do cristianismo.

Vejamos algumas declarações:


Santo Agostinho, Sermo 72A,8: PL 46,938 – “Esta mãe santa, honrada, semelhante a Maria, dá a luz e é virgem”. 

Cromácio de Aquileia, Sermo 30,1-2; SC 164,135-136 – “Efetivamente, a Igreja de Cristo está ali onde se prega a encarnação de Cristo por meio da virgem”.

João Crisóstomo, In psalmum 44,7: PG 55,193 – “Uma virgem nos fez expulsar do paraíso, por meio de uma virgem encontramos a vida eterna”.

Efrém, Diatessaron, 2,6: SC 121,69-70; cf. id, Himni de Nativitate, 10,6-9: CSCO 187,59 – “Como teria sido possível que aquela que foi morada do Espírito, que esteve coberta com a sombra do poder de Deus, se convertesse em mulher de um mortal e desse à luz na dor, segundo a primeira maldição”?

Orígenes, In Mt. Comm. 10,17: GCS 10,21 – “Maria conservou sua virgindade até o fim para que o corpo que estava destinado a servir à palavra não conhecesse uma relação sexual com um homem”.

Gregório de Nissa, Hom, in Nativ.: PG 46,1140s – “O anjo lhe anunciou o nascimento e ela se agarra à virgindade, por que pensa que manter-se intacta é superior à mensagem do anjo”.

Basílio, Hom. De Natividade: PG 31,1468s – “Não suportam que se diga que a Theotokos deixou de ser virgem em um determinado momento”.

Imaculada Conceição

O que as sagradas escrituras ensinam? 

As sagradas escrituras não ensinam de forma clara e objetiva que Maria tenha sido concebida de forma imaculada, entretanto, não menciona qualquer pecado ou falta que a Mãe de Deus tenha cometido. Um dos argumentos escriturísticos que frequentemente tem sido utilizado para indicar a primícia desse ensinamento, diz respeito à saudação do Anjo no momento da anunciação da maternidade divina. Lemos no evangelho de Lucas a seguinte afirmação:

Lc 1,26-30 – No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entretanto onde ela estava, disse-lhe: “Alegra-te, CHEIA DE GRAÇA, o Senhor está contigo”! Ela ficou intrigada com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o significado da saudação. O Anjo, porém, acrescentou: “Não temas, Maria! Encontraste GRAÇA junto de Deus”.

Dentro de toda a literatura bíblica, a ÚNICA VEZ que aparece o termo κεχαριτωμένη (Cheia de graça) é nesta passagem de Lucas que e é destinada única e exclusivamente a Maria. Através dos tempos, a Igreja entendeu que o fato de Nossa Senhora ser “cumulada de graça por Deus (Lc 1,28)” fez com que ela tivesse sido redimida desde a concepção, uma vez que Nosso Senhor, sendo Deus, não possuía pecados, o ventre o qual abrigaria o santo de Deus, deveria ser puro e livre de qualquer mancha do pecado.

Embora a Bíblia não dê como assertiva a isenção de pecados de Maria, temos como primícia a declaração do Anjo que originou as profundas reflexões pelos séculos que levaram a confirmação dessa verdade de fé.

O que a Sagrada Tradição ensina?

A tradição comumente afirmava que Maria havia sido isenta de pecados pessoais e isso se dava ao fato de sua intima relação com o Espírito Santo uma vez que Jesus Cristo havia nascido do ventre que foi tomado pela “Sombra do Altíssimo (Lc 1,35)”. Era tão grande a manifestação dessa crença na Igreja Antiga que alguns padres chamavam Maria de “templo santo”. Vemos isso ao ler a declaração de Cirilo de Alexandria no Concílio de Éfeso (431):

Cirilo de Alexandria, Discurso pronunciado em el Concilo de Efeso: PL 77,1029-1040 – “Salva, Maria, templo onde Deus habita, templo santo, como o chama o profeta Davi quando diz: “Teu templo é santo e admirável em sua justiça (SL 64.6)”. Salve Maria, a criatura mais preciosa da criação; salve Maria, pomba puríssima”. 

Assim, Gregório de Nissa (335) e André de Creta (650) seguiam a mesma língua de pensamento:

Gregório de Nissa, De virginitate, 2 – “A plenitude da divindade que residia em Cristo, brilhou através de Maria, a imaculada”.

André de Creta, Encom. II in dies Natalis: PG 97,832B – “Eu proclamo Maria a única santa, a mais santa entre todos os santos”.

Encontramos semelhantes afirmações de outros estudiosos, que viam na virgem o templo no qual Deus habitou por nove meses, sendo que por méritos do Senhor, antecipou Maria fazendo com que ela tivesse sido concebida sem a macha do pecado de Adão.

Alguns teólogos como Raimundo Lúlio (1315) emanaram a ideia dessa isenção da culpa original:

Raimundo Lúlio, Dispotatio Eremitae ET Raymundi, q.96 – “A semente da qual procede Maria não herdou o pecado original de seus pais”

O teólogo Franciscano Duns Scoto (1308) afirmou que:

Cf. A. Villamonte, Qué ES ló que celebramos em La fiesta de La inmaculada?, em EphMar 35, 323 – “Não poderíamos chamar Cristo perfeitíssimo Redentor nem Maria perfeitíssima redimida se não afirmássemos a preservação do pecado original”.

O dogma da Imaculada Conceição foi oficializado somente no dia oito de dezembro de 1854, porém, como lemos em alguns relatos, as afirmações sobre a santidade da virgem derivaram de muitos séculos atrás e muitas das afirmações aqui colocadas foram as responsáveis pela definição desse ponto de fé.

Para aqueles que não acreditam, fica o ônus da questão de provar pelas próprias escrituras que Maria tinha pecados.

Assunção / Dormição

O que as sagradas escrituras ensinam?

Não há qualquer livro canônico que mencione o destino final de Maria, quanto a isso, o único registro histórico que confirma o destino da virgem é através da tradição.

O que temos por conhecimento, pelo pouco que o novo testamento passa é que após a Crucificação, João passou a receber Maria em sua casa (Jo 19,26-27) e que no Cenáculo, relatado por Lucas, a Mãe de Jesus, juntamente com sua família perseverava em oração (At 1,14).

O que a Sagrada Tradição ensina?

O registro histórico da tradição diverge no que diz respeito à morte ou sono da virgem. Alguns mencionam que Maria teria morrido, ressuscitado e posteriormente havia sido assunta aos céus, enquanto outras descrevem que a Mãe de Deus, no fim do curso de sua vida, adormeceu e foi também elevada aos céus.

O texto que coloco abaixo foi transcrito por um “pseudo-Melitão” e é colocado pela tradição como Trânsito B. O relato está registrado no livro de José Cristo Rey García Paredes / Mariologia, Síntese bíblica, histórica e sistemática / Pg 261. Narra à morte, sepultamento, ressurreição e assunção da Virgem.
“Quando o Senhor estava crucificado, viu a Virgem e João, o evangelista, a quem amava mais que aos outros apóstolos porque havia se conservado virgem, que estava junto da cruz. A ele recomendou o cuidado de Santa Maria dizendo-lhe…e quando os apóstolos se dispersaram pelo mundo para pregar, segundo lhe coube em sorte, ela ficou em casa de seus pais no monte das Oliveira (N.2) No segundo ano depois que Cristo, vencia a morte, havia subido ao céu, Maria começou a chorar sozinha no refúgio de sua câmara. E um anjo de vestes refulgentes se apresentou diante dela e a saudou dizendo: ‘Salve, bendita do Senhor. Recebe a saudação daquele que mandou a salvação a Jacó por meio dos pobres. Vê este ramo de palma; eu o trouxe do Paraíso do Senhor; tu o farás levar diante do teu féretro quando, daqui a três dias, sereis levada do teu corpo. Teu filho te espera acompanhado dos coros angélicos’. Maria disse ao anjo: ‘Peço-te que se reúnam junto de mim todos os apóstolos do Senhor Jesus Cristo. Rogo-te que me abençoes, para que no momento em que minha alma saia do corpo, não encontre nenhum poder infernal nem veja o príncipe das trevas’. O anjo respondeu: ‘As potencias infernais não te causarão dano, pois teu Senhor te deu tua bênção eterna; mas o não ver o príncipe das trevas não posso conceder-te eu, e sim Aquele a quem levaste em teu seio. É Ele quem tem o poder sobre tudo, pelos séculos dos séculos’. Dizendo isso, retirou-se o anjo com grande resplendor. Porém, a palma ficou resplandecente com uma grande luz. Maria então vestiu suas melhores veste. E tomando a palma que havia recebido da mão do anjo, subiu para orar no monte das Oliveiras. Isso feito, retornou para sua cama (N.3). De repente, no domingo, na hora terceira, quando São João pregava em Éfeso, houve um grande terremoto; uma nuvem o elevou, o tirou dos olhos de todos e o depositou diante da porta da casa onde estava Maria (N.4)”.

Depois, há um diálogo entre Maria e João:

“Daqui a três dias abandonarei o corpo”

Maria ainda acrescenta que os judeus estão esperando o momento de sua morte para queimar seu corpo. Dá instruções a João para que a sepultasse com uma determinada veste e lhe pediu que fizesse levar diante do féretro, ao ir para o sepulcro, a palma luminosa que havia recebido do anjo (N.4).

“No momento foram trazidos em uma nuvem todos os apóstolos desde os lugares nos quais pregavam e se perguntavam uns aos outros ao ser depositados em terra na porta da casa da Virgem: ‘Para que nos reuniu o Senhor’? (N.5). ‘O Senhor vos trouxe aqui para que me consoleis nas tribulações que me aguardam. Peço-vos que vigiemos juntos sem interrupção até o momento no qual o Senhor vier e eu seja separada do corpo’ (N.6). Passaram três dias louvando a Deus. No terceiro dia, lá pela hora terceira, adormeceram todos os que estavam na casa, com exceção dos apóstolos e três virgens que estavam ali. De repente veio o Senhor Jesus Cristo com grande resplendor e disse: ‘Vem pérola preciosíssima; entra na morada da vida eterna’ (N.7)”.

Depois de uma oração ajoelhados, Maria se levantou do solo, deitou-se na cama e, dando graças a Deus, entregou o espírito.

“Os apóstolos viram que sua alma era tão cândida que nenhuma língua humana podia descrevê-la de maneira digna: irradiava tamanha claridade que superava a brancura da neve, da prata e de todos os metais (N.8). O Senhor pediu a Pedro que sepultasse o corpo de Maria em um sepulcro novo, e entregou a Miguel – guardião do Paraíso e príncipe do povo judeu – a alma de Maria. Gabriel o acompanhava (N.9) O corpo de Maria era semelhante a uma flor de lírio e exalava um perfume tão suave que não se pode encontrar outro igual (N.10)”.

“Perguntam-se Pedro e João quem deverá levar a palma diante do féretro. Pedro achou que obrigado era João, o discípulo amado. Ao tomar o corpo e levá-lo ao lugar da sepultura, Pedro começou a cantar: ‘Saiu Israel do Egito. Aleluia’! Os apóstolos levavam o corpo e cantavam suavemente (N.11). O cortejo era de uma multidão de cerca de umas quinze mil pessoas. Um príncipe dos sacerdotes, cheio de ira, disse aos outros: Vede que glória recebe o tabernáculo daquele que nos confundiu! Aproximando-se, quis derrubar o féretro e lançar o corpo por terra. Mas suas mãos secaram desde o cotovelo e ficaram agarradas ao féretro. Os anjos que estavam na nuvem golpearam o povo de cegueira (N.12). O sacerdote pedia para ser curado. Pedro lhe disse que o curaria se acreditasse ‘de todo o coração no poder de Jesus Cristo, a quem Maria levou em seu seio ficando virgem depois do parto’ (N.13). Acreditou e foi curado. João lhe deu a palma. Entrou na cidade e aos que impunham a palma sobre os olhos recobravam a visão (N.15)”.

“Os apóstolos levaram Maria ao vale de Josafá e a depositaram em um sepulcro novo. Apareceu-lhes então o Senhor. E lhes disse: ‘Por ordem de meu Pai escolhi esta dentre todas as tribos de Israel para nela habitar. Que quereis que lhe faça’? Pedro e os outros apóstolos lhe responderam: ‘Se possível à graça do teu poder, nós teus servos veríamos com bons olhos que ressuscitasses o corpo de tua mãe e o conduzisse contigo ao céu, do mesmo modo que Tu vencias a morte, reinas na glória’ (N.16). Então Jesus ordenou ao arcanjo Miguel trazer a alma de Santa Maria; girou a pedra do sepulcro. O Senhor disse: ‘Sai amiga minha, tu que não aceitaste a corrupção do coito, não sofrerás a dissolução do corpo no sepulcro’. E no instante ressuscitou Maria e se prostrou aos pés de Jesus adorando-o (N.17). O Senhor a beijou e se retirou, entregando-a aos anjos para que a levassem ao céu. A seus apóstolos também os beijou e se elevou em uma nuvem e entrou no céu e com ele os anjos que levavam Maria para o Paraíso de Deus. Os apóstolos foram devolvidos pelas nuvens cada um ao lugar onde estava pregando (N.18)”.

CONCLUSÃO

Amigos leitores;
Conforme vimos nestas poucas linhas, conseguimos verificar que as doutrinas católicas estão respaldadas também nas sagradas escrituras e se caso, dentro da bíblia, houve insuficiência para a comprovação, temos os registros históricos através da tradição da Igreja.
Que Deus nos conceda o verdadeiro discernimento!

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