Estamos nos dirigindo a uma ditadura do relativismo, que não reconhece nada como definitivo e tem seu mais alto valor no próprio ego e nos próprios desejos.
A Igreja precisa se opor às ‘marés de modismos e das últimas novidades’.
Precisamos nos tornar maduros nessa fé adulta, precisamos guiar o rebanho de Cristo para essa fé.
A caridade sem a verdade cai no sentimentalismo.
É isto que interessa: abraçar desde já ‘a vida’, a vida verdadeira que não pode ser destruída por nada e por ninguém.
O pecado é sempre uma ‘droga’, mentira de falsa felicidade.
Fé é a convicção de que as coisas invisíveis são mais importantes que as visíveis.
Não se deixem intimidar por um ambiente no qual se pretende excluir Deus e no qual o poder e o prazer são os principais critérios que regem a existência.
Não se pode seguir Jesus de forma solitária. Quem cede à tentação de ir ‘por sua própria conta’ ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de nunca encontrar Jesus Cristo, ou de acabar seguindo uma imagem falsa d’Ele.
Às vezes o ar que respiramos em nossas sociedades não é saudável, está contaminado por uma mentalidade que não é cristã, e que também não é humana, porque está dominada por interesses econômicos, preocupada apenas com as coisas terrenas e privada de uma dimensão espiritual.
Não tenhais medo de viver e testemunhar a fé nos vários setores da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana!
A fiel e generosa disponibilidade dos sacerdotes em escutar as confissões indica a todos nós como o confessionário pode ser um verdadeiro ‘lugar’ de santificação.
É tentador apontar para o que não funciona; é fácil assumir um tom de julgamento de um moralizador ou de um especialista que impõe suas conclusões e seus propósitos e, ao final do dia, poucas soluções úteis.
Nenhuma religião e nenhuma cultura pode justificar o recurso à intolerância e a violência. Usar uma palavra revelada, as escrituras sagradas, o nome de Deus para justificar nossos interesses, nossas políticas fáceis e convenientes ou nossa violência, é um grave erro.
Uma liturgia participativa é importante, mas uma que não seja sentimental. A liturgia não deve ser simplesmente uma expressão de sentimentos, mas deve emergir a presença e o mistério de Deus no qual ele entra e pelo qual nós nos permitimos ser formados.
Sem orientação à VERDADE toda a cultura se desfaz, decai no relativismo e se perde no efêmero.
Quantas vezes, não obstante o se definir cristãos, Deus, de fato, não é o ponto de referência central no modo de pensar e de agir!
A falta de unidade (entre as igrejas cristãs) mina a credibilidade da mensagem cristã divulgada à sociedade.
Às vezes, os batizados não são suficientemente evangelizados, por isso são facilmente influenciáveis, já que têm uma fé frágil e frequentemente baseada em uma ingênua devoção.
Hoje se faz necessário reabilitar a autêntica apologética que faziam os pais da Igreja como explicação da fé. A apologética não tem por que ser negativa ou meramente defensiva por si. Implica, na verdade, a capacidade de dizer o que está em nossas mentes e corações de forma clara e convincente, como disse São Paulo, fazendo a verdade na caridade (Ef 4,15). Mais do que nunca os discípulos e missionários de Cristo de hoje necessitam de uma apologética renovada para que todos possam ter vida n’Ele (Cristo).
Não podemos perscrutar o segredo de Deus, só fragmentos, e nos enganamos quando queremos converter-nos em juízes de Deus e da história.
Diria que uma Igreja que procura ser acima de tudo atrativa já está no caminho errado. Pois a Igreja não trabalha por si, não trabalha para aumentar seus próprios números, e assim o seu poder. A Igreja está a serviço de um Outro.
O mal fará sempre parte da Igreja. Aliás, se se considera tudo o que os homens – e o clero – fizeram na Igreja, isso se transforma numa prova a mais de que é Cristo que sustenta e que fundou a Igreja. Se dependesse somente dos homens, ela já teria afundado há muito tempo!
A contemplação de Cristo na nossa vida não nos afasta da realidade, mas torna-nos ainda mais partícipes das vicissitudes humanas porque o Senhor, atraindo-nos a Si na oração, permite que nos tornemos presentes e próximos de cada irmão no seu amor.
Quem bate palmas na Missa está aplaudindo os algozes (de Cristo na cruz).
Não existem orações supérfluas; inúteis; nenhuma se perde. E elas encontram respostas; embora às vezes misteriosas, porque Deus é Amor e Misericórdia infinita. A oração educa-nos a ver os sinais de Deus.
Cada um, mesmo quem se encontra afastado, traz consigo a marca de Deus e, portanto, evidentemente, tem sempre uma sede de infinito, do belo e do bom.
Se não existe para o homem uma verdade, ele, no fundo, não pode sequer distinguir entre o bem e o mal.
Muitos estão prontos a ‘rasgar as vestes’ diante de escândalos e injustiças, naturalmente cometidos por outros, mas poucos parecem disponíveis a agir sobre o próprio ‘coração’, sobre a própria consciência e sobre as próprias intenções, deixando que o Senhor transforme, renove e converta.
O verdadeiro discípulo não serve a si próprio ou ao público, mas sim, serve ao seu Senhor.
O nosso testemunho será cada vez mais incisivo quanto menos procurarmos a nossa glória e sermos conscientes de que a recompensa do certo é Deus.
Superar individualismos e rivalidades pode ser um sinal humilde e precioso para aqueles que estão distantes da fé.
Onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem. Quem defende Deus, defende o homem.
A fé é mais do que uma palavra, mais do que uma idéia; significa entrar na comunhão com Jesus Cristo e, por meio d’Ele, com o Pai. É o verdadeiro fundamento da comunidade dos discípulos, a base para a unidade da Igreja.
Não procuro aplausos, procuro obedecer à Verdade.
Um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores.
A Igreja não é uma comunidade de pessoas perfeitas, mas sim de pecadores que devem reconhecer-se necessitados do amor de Deus, necessitados de serem purificados pela Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A eficácia do nosso serviço à Igreja, depende essencialmente da nossa fidelidade à realeza divina do Amor crucificado.
Tudo passa, neste mundo. Na eternidade, só o Amor permanece. Por isso, aproveitando o tempo propício da Quaresma, empenhemo-nos em olhar por que tudo, tanto na nossa vida pessoal como na atividade eclesial em que estamos inseridos, seja movido pela caridade e tenda para a caridade.
O compromisso missionário é uma dimensão essencial da fé: não se crê verdadeiramente se não se evangeliza.
Queridos jovens, que cada um de vós se deixe plasmar diariamente pela palavra de Deus: ela vos transformará em amigos do Senhor Jesus, capazes de fazer outros jovens entrar nessa mesma amizade com Ele.
Sem verdade, a fé não salva, não torna seguros os nossos passos.
Queridos jovens, deixai-vos conduzir pela força do Amor de Deus, deixai que este Amor vença a tendência de fechar-se no próprio mundo, nos próprios problemas, nos próprios hábitos; tende a coragem de ‘sair’ de vós mesmos para ‘ir’ ao encontro dos outros e guiá-los ao encontro de Deus.
Não tenhais medo! Jesus, Salvador do mundo, está conosco todos os dias até o fim dos tempos.
Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é frequentemente etiquetado como fundamentalista. Enquanto que o relativismo, isto é, o fato de se deixar levar ‘aqui e ali por qualquer vento de doutrina’, aparece como o único comportamento à altura dos tempos atuais. Está se construindo uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que só deixa como última referência o ‘eu’ e os desejos pessoais.
Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital… Somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.
O homem só se torna maduro quando enfrenta a própria solidão.
A tolerância que só admite Deus como opinião privada, mas que lhe nega o domínio público (…) não é tolerância, senão hipocrisia.
O verdadeiro amor está baseado na verdade, quando se tira a verdade, isso não é amor, é sentimentalismo.
Não existe santidade sem amor. E não pode existir amor sem a verdade. Ora, assim como só se pode dar a saúde combatendo a doença, também só se pode defender e ensinar a verdade, condenando o erro oposto a ela.
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