O BISPO DE ROMA NA BÍBLIA E NA HISTÓRIA


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ASSIM DIZ O PRIMEIRO BISPO DE ROMA:

1 Pedro 5, 13. A IGREJA ESCOLHIDA de Babilônia ROMA saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.
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CARTA AOS QUE ESTÃO EM ROMA

ROMANOS 1,7. “a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!”
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ROMANOS 16,20 “O Deus da paz em breve não tardará aesmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!” (Rm 16,20)
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Mateus 21

42. Jesus acrescentou: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)?
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43. Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele.

E MAIS…

São Paulo e os demais apóstolos só conheceram a Roma/Itália geográfica e para lá levaram a Igreja depois que Cristo disse: “(…)Tem bom ânimo: porque, como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim importa que o dês também em ROMA”. ) (Atos 23,11).
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São Paulo também explica que o reino foi dado aos Romanos:

Romanos 11

17. Se alguns dos ramos foram cortados, e se tu, oliveira selvagem(ROMANOS), foste enxertada em seu lugar(JUDEUS) e agora recebes seiva da raiz da oliveira,
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Mateus 21-43, Jesus diz retirar o reino de Jerusalém e prometera dar a um outro povo, no texto de Romanos 11 São Paulo faz uma alegoria de duas oliveiras, uma original (JUDEUS) e outra selvagem (ROMANOS),
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Ele diz que na oliveira original foi cordada seus ramos, sobrando apenas alguns, e que em seu lugar foste enxertada a oliveira SELVAGEM que seria o povo romano, e que desde então esse povo passaria a receber a seiva da raiz, essa raiz que são
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Paulo cita, se chama ABRAÃO, nas sua carta aos Gálatas capitulo 3 versículo 16 ele diz que a promessa de Deus foi feita de ABRAÃO a Jesus Cristo, ou seja Abraão é a raiz a oliveira original no qual desde que fostes retirado o reino de Jerusalém ROMA recebeu esse reino sendo enxertada no lugar da oliveira original e assim passou a receber a seiva da raiz, onde nos Católicos Romanos que somos os descendente de Abraão o pai da fé.
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SÃO PAULO SE ORGULHAVA DE SER UM CIDADÃO ROMANO

E A PROVA BÍBLICA:

ESTÁ EM (Atos 22, 27-28): “E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu ROMANO? E ele disse: Sim”. E respondeu o tribuno:

Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão.

Paulo disse: Mas eu sou de nascimento”.
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NOTAS:

Essa sucessão dos Apóstolos é também confirmada na própria Bíblia, confira: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo vos constituiu Bispos, para apascentardes a Igreja de Deus a qual santificou pelo seu próprio sangue” (Atos 20,28). ”
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Em cada igreja instituíram anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado” (At 14,23).
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Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim as comunidades eram confirmadas na fé, e cresciam em número dia a dia” (At 16, 4-5).
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E MAS TEMOS TRÊS PAPAS NA BÍBLIA
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É o caso de Lino citado em (2 Timóteo 4,21), o primeiro sucessor de Pedro.

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Outro nome mencionado no Novo Testamento é o de São Clemente, terceiro sucessor, que conheceu Pedro pessoalmente em Roma, pontificando entre os anos 92 e 101. São Clemente é citado por São Paulo em (Filipenses. 4,3).
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Agora já No século II houve, entre Ocidentais e Orientais, divergências quanto à data de celebração da Páscoa. Os cristãos da Ásia Menor queriam seguir o calendário judaico, celebrando-a na noite de 14 para 15 de Nisã (daí serem chamados quartordecimanos), independentemente do dia da semana, ao passo que os Ocidentais queriam manter o domingo como dia da Ressurreição de Jesus (portanto, o domingo seguinte a 14 de Nisã); o Bispo S. Policarpo de Esmirna foi a Roma defender a causa dos Orientais junto ao Papa Aniceto em 154; quase houve cisão da Igreja. S. Ireneu, Bispo de Lião (Gália) interveio, apaziguando os ânimos. Finalmente o Papa S. Vítor (189-198) exigiu que os fiéis da Ásia Menor observassem o calendário pascal da Igreja de Roma, pois esta remontava aos Apóstolos Pedro e Paulo.

Aliás, S. Ireneu (+202 aproximadamente) dizia a respeito de Roma: “Com tal Igreja, por causa da sua peculiar preeminência, deve estar de acordo toda Igreja, porque nela… foi conservado o que a partir dos Apóstolos é tradição” (Contra as Heresias 3, 2). Muito significativa é a profissão de fé dos Bispos Máximo, Urbano e outros do Norte da África que aderiram ao cisma de Novaciano, rigorista, mas posteriormente resolveram voltar à comunhão da Igreja sob o Papa S. Cornélio em 251: “Sabemos que Cornélio é Bispo da Santíssima Igreja Católica, escolhido por Deus todo-poderoso e por Cristo Nosso Senhor. Confessamos o nosso erro… Todavia nosso coração sempre esteve na Igreja; não ignoramos que há um só Deus e Senhor todo-poderoso, também sabemos que Cristo é o Senhor…; há um só Espírito Santo; por isto deve haver um só Bispo à frente da Igreja Católica” (Denzinger-Schõnmetzer, Enchiridion 108 [44]).
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O Papa Estevão I (254-257) foi o primeiro a recorrer a Mt 16, 16-19, ao afirmar contra os teólogos do Norte da África, que não se deve repetir o Batismo ministrado por hereges, pois não são os homens que batizam, mas é Cristo que batiza.
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A partir do século IV, o recurso a Mt 16, 16-19 se torna freqüente. No século V, o Papa Inocêncio I (401-417) interveio na controvérsia movida por Pelágio a respeito da graça; num de seus sermões S. Agostinho respondeu ao fato, dizendo: “Agora que vieram disposições da Sé Apostólica, o litígio está terminado (causa finita est)” (serm. 130, 107).

No Concílio de Calcedônia (451), lida a carta do Papa Leão I, a assembléia exclamou: “Esta é a fé dos Pais, esta é a fé dos Apóstolos. Pedro falou através de Leão”.
O Papa Gelásio I declarou entre 493 e 495 que a Sé de Pedro (romana) tinha o direito de julgamento sobre todas as outras sedes episcopais, ao passo que ela mesma não está sujeita a algum julgamento humano. Em 501, o Synodus Palmaris de Roma reafirmou este princípio, que entrou no Código de Direito Canônico:
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Prima sedes a nemine iudicatur, – A sé primacial não pode ser julgada por instância alguma” (cânon 1629). Em suma, quanto mais o estudioso avança no decurso da história da Igreja, mais nitidamente percebe a configuração do primado de Pedro, ocasionada pelas diversas situações que o povo de Deus foi atravessando.
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No tocante ao termo “Papa” deve-se dizer que vem do grego “pappas” = “pai”. Nos primeiros séculos era título atribuído aos Bispos como expressão de afetuosa veneração, veneração que se depreende dos adjetivos “meu…, nosso…” que acompanham o título.
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A mesma designação podia ser ocasionalmente atribuída também aos simples presbíteros (pais), como acontecia no Egito do século IV. No Oriente ainda hoje o sacerdote é chamado “papas”. No Egito o “papas” por excelência é o Patriarca de Alexandria.

O título de papa é dado ao Bispo de Roma já por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro De pudicitia XIII 7, onde se lê: “Benedictus papa”.

É encontrado também numa inscrição do diácono Severo (296-304) achada nas catacumbas de São Calixto, em que se lê: “iussu p(a)p(ae) sul Marcellini” Emoticon smile“por ordem do Papa ou pai Marcelino”).
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No fim do século IV a palavra Papa aplicada ao Bispo de Roma começa a exprimir mais do que afetuosa veneração; tende a tornar-se um título específico. Tenha-se em vista a interpelação colocada por S. Ambrósio (+397) numa de suas cartas: “Domino dilectissimo fratri Syriaci papae”

Emoticon smile“Ao senhor diletíssimo irmão Siríaco Papa”) (epístola 42). O Sínodo de Toledo (Espanha) em 400 chama Papa (sem mais) o Bispo de Roma. São Vicente de Lerins (falecido antes de 450) cita vários Bispos, mas somente aos Bispos Celestino I e Sixto III atribui o título de Papa.

Já no século VI o título tornou-se, com raras exceções, privativo dos Bispos de Roma.

Autor: Edmilson Silva

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