Se o ministro é extraordinário e só pode ser usado quando, em uma eventualidade, qual o sentido de ele estar no presbitério desde o início da Missa? Por acaso já estão prevendo que haverá uma extraordinariedade? Ora, se há previsão, então o fato é ordinário, e o ministro leigo não pode ser usado, pois está proibido “o uso habitual de ministros extraordinários nas Santas Missas, estendendo arbitrariamente o conceito de ‘numerosa participação.’” (Ecclesia de Mysterio, art. 8, §2) Ademais, a função de auxiliar o sacerdote é do acólito, instituído ou não, e não do ministro extraordinário da comunhão.
“Outros presbíteros eventualmente presentes podem ajudar o sacerdote na distribuição da Comunhão. Se não houver e se o número dos comungantes for muito grande, o sacerdote pode chamar ministros extraordinários para ajudá-lo, ou seja, o acólito instituído bem como outros fiéis, que para isso foram legitimamente delegados. Em caso de necessidade, o sacerdote pode delegar fiéis idôneos para o caso particular.
Estes ministros não se aproximem do altar antes que o sacerdote tenha tomado a Comunhão, recebendo sempre o vaso que contém as espécies da Santíssima Eucaristia a serem distribuídas aos fiéis, da mão do sacerdote celebrante.” (IGMR, 162)
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