O maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil é Leonardo Boff (ex frade franciscano) seu nome verdadeiro é Genézio Darci Boff. Nascido em Santa Catarina Leonardo Boff propaga a TL basicamente em todas as camadas eclesiais e leiga.
Uma das ferramentas utilizadas pela TL na Igreja, aqui no Brasil, foi a chamada CEBS (Comunidade Eclesial de Bases). As CEBS geralmente são reuniões domésticas que se valem da FÉ para argumentos de ideologia POLÍTICA.
Além de Leonardo Boff, há outros nomes expressivos que propagaram a ideologia deste movimento no Brasil e na América Latina. Citamos alguns:
- Frei Beto (Brasil)
- Jon Sobrino (El Salvador)
- Leônidas Proaño (Equador)
- Juan Luis Segundo (Uruguai)
Os problemas da Teologia da Libertação como movimento pastoral o mesmo uma forma de encarar o cristianismo e de fato perigos.
Por ter suas raízes em alicerces protestantes, a TL anseia por exemplo por uma Igreja sem hierarquia, o que contraria a Fé Católica.
Além dos alicerces protestantes, a Teologia da Libertação contém ligações fortes com o pensamento Marxista, sendo portanto Materialista. O Marxismo em sua prática como em sua teoria é condenada pela Igreja.
A teoria Marxista despreza a existência de Deus, assim como a Igreja e a religião. Para compreender melhor, se discorrer diretamente no Materialismo de Karl Marx, emprega-se que, todos os trabalhadores são oprimidos e que que os patrões são os opressores.
Para Karl Marx, há sempre oprimidos e opressores, sendo que os opressores se valem do esforço continuo dos oprimidos para se fartarem ou continuar no poder.
Leonardo Boff utiliza o mesmo engenho Marxista para com a Igreja e a hierarquia contida nela. Veja por exemplo o que é dito em seu livro:
“[…] detêm o poder, criam e controlam o discurso oficial […] elaboram a sua correspondente teologia, que vem justificar, reforçar e socializar o seu poder, atribuindo origem divina à forma histórica de seu exercício” p. 75, 76 (Igreja, Carisma e Poder Editora Vozes – Petrópolis, RJ, Brasil, 1981)
Nota-se pelas palavras de Leonardo Boff em seu pensamento Marxista, que a Igreja, Corpo de Cristo, é portanto opressora em sua base hierárquica.
A Teologia da Libertação trouxe vários pensamentos contrários a fé que se infiltraram no conviveu comunitário em diversas dioceses do Brasil.
Estes pensamentos podem ser resumidos em:
- Dessacralização – falta de importância aos sacramentos
- Desprezo pelo sacerdote – falta de importância do ministro ordenado (padre)
- Clericalização do leigo – atribuir o ministério do sacerdote para um leigo
- Subjetividade da fé – cada qual tem sua fé sem a direção da Igreja
É sempre comum observar os discursos da Teologia da Libertação em pregações ou mesmo formações. Basta perceber jargões como “o pobre sofredor”, “o pobre oprimido”, “a luta do povo trabalhador”. Porém agora há um outro revestimento que sublima a TL, a ecologia.
Deixe um comentário