A perseguição para com a Igreja não é algo novo, muito pelo contrário é algo que é antigo e é assim desde o seu inicio. O ato de perseguir a Igreja, nos dias de hoje, podem ser de diversas formas.
Os perseguidores da Igreja se posicionam de diversas formas, fora ou até mesmo dentro da própria Igreja de Cristo. Acredite, existem diversos membros da Igreja que não contribuem em nada com o Corpo de Cristo.
Vivenciamos tempos difíceis, tempos em que não podemos mais esconder a nossa fé. Ter uma Fé morna e acomodada só ajuda a quem quer fazer da Igreja palco de suas próprias convicções e não a de Cristo.
Há um levante social para que a moral pregada pela Igreja a mais de 2 mil anos seja ridicularizada e banalizada. Além disso há também um desprezo por tudo o que a Igreja construiu ao logo destes 2 mil anos.
Todas as vezes que se persegue a Igreja, é o próprio Cristo que se persegue. Podemos encontrar esta referência, do ato de perseguir a Igreja, nas Sagradas Escrituras.
Paulo, por exemplo, antes da sua conversão foi um grande perseguidor da Igreja, até que ele mesmo tem uma experiência com Cristo.
Ao perseguir a Igreja, Saulo se depara com a realidade de Cristo: “Durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9, 3-4).
Na narrativa do livro dos Atos dos Apóstolos, o Evangelista Lucas, autor do livro, narra a conversão de Paulo. Ora, Saulo, que depois se tornaria Paulo, era perseguidor dos cristãos.
No período em que Paulo perseguia a Igreja, Jesus já havia sido crucificado, morto e ressuscitado. Paulo, perseguia portanto os cristãos.
Portanto quando se persegue a Igreja, está perseguindo o próprio Cristo. Portanto é a Cristo que é ridicularizado e menosprezado quando a Igreja sofre.
Nós somos membros da Igreja, sendo uma só corpo permanecendo na unidade e na mesma doutrina. Em Efésios no capítulo 4, Paulo nos exorta sobre o Corpo da Igreja e na permanência da unidade.
“Exorto-vos, pois, – prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. 5.Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.” (Efésios 4, 1-5)
Ao rejeitar e ao perseguir a Igreja, estamos rejeitando e perseguindo o próprio Cristo, Senhor Nosso. Existem várias pessoas que morreram e que ainda morrem por causa de Cristo.
Perseguir a Igreja não se dimensiona no âmbito de atentados e morte, mas existe uma perseguição mais velada. A Igreja pode ser perseguida quando também nós não damos testemunho da nossa Fé.
A Igreja também é perseguida quando no avanço da desconstrução do sistema educacional, moral e cultural. Quando nós não questionamos estas ações dentro da nossa sociedade, estamos nos calando.
Ao nos calarmos, é a Cristo quem calamos. No entanto é preciso ter inteligência e astucia, pagar com as mesmas moedas além de não ser inteligente, não é uma atitude cristã.
“Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas.” (Mateus 10, 16)
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