Igreja Católica Brasileira (ICAB)
Igreja Católica Carismática
Igreja Católica Renovada
Igreja Episcopal Latina do Brasil (Antiga Igreja Católica Apostólica Reformada)
Igreja Católica Conservadora do Brasil
Igreja Católica Liberal
Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil
NENHUMA DESSAS IGREJAS CITADAS É CATÓLICA, NÃO TEM SUCESSÃO APOSTÓLICA E NÃO TEM OBEDIÊNCIA AO SANTO PADRE, PORTANTO NÃO SÃO CATÓLICAS E SIM PROTESTANTES MODERNOS. SÃO SEITAS MODERNAS.
As Igrejas Ortodoxas também são apostólicas, por terem sido fundadas pelos apóstolos e discípulos de Cristo e dos apóstolos, mas por não obedecerem ao Santo Padre estão em cisma e seus sacramentos apesar de válidos são ilícitos, Cristo disse:
“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mt 16,18)
Não se deixem enganar:
“Então se alguém vos disser: Eis, aqui está o Cristo! Ou: Ei-lo acolá!, não creiais”. (Mt 24,23)
“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos”. (Mt 24,24)
“Eis que estais prevenidos”. (Mt 24,25)
está na moda as novas seitas protestantes adicionarem o adjetivo “apostólica” ao seus nomes. Como por exemplo: Igreja Nova Apostólica, Igreja Evangélica Apostólica das Águas Vivas, Igreja Apostólica Ministério Comunidade Cristã, Igreja Apostólica do Avivamento, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Apostólica Cristã, Igreja Apostólica Ministério Resgate, Igreja Apostólica Batista Viva e etc.
Mas será que toda igreja é apostólica? Será que toda igreja tem que ser apostólica? Será toda “igreja” pode adotar para si o adjetivo “apostólica”, sem detrimento de seu real significado?
O Ensinamento da Igreja Católica
O Catecismo da Igreja Católica ensina:
§861 “Para que a missão a eles [aos apóstolos] confiada fosse continuada após sua morte [de Jesus], confiaram a seus cooperadores imediatos, como que por testamento, o múnus de completar e confirmar a obra iniciada por eles, recomendando-lhes que atendessem a todo o rebanho no qual o Espírito Santo os instituíra para apascentar a Igreja de Deus. Constituíram, pois, tais varões e administraram-lhes, depois, a ordenação a fim de que, quando eles morressem outros homens íntegros assumissem seu ministério.”
§862 “Assim como permanece o múnus que o Senhor concedeu singularmente a Pedro, o primeiro dos apóstolos, a ser transmitido a seus sucessores, da mesma forma permanece todos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido para sempre pela sagrada ordem dos Bispos.” Eis por que a Igreja ensina que “os bispos, por instituição divina, sucederam aos apóstolos como pastores da Igreja, de sorte quem os ouve, ouve a Cristo, e quem os despreza, despreza a (aquele por quem Cristo foi enviado”.
Os protestantes em contrapartida alegam que nunca houve sucessão apostólica, e que a Igreja Apostólica é simplesmente aquela fiel á doutrina bíblica. Afirmam ainda que a reunião dos fiéis constitui a Igreja.
O que ensina a Bíblia?
Além destes exemplos claros há também os implícitos como o caso de Apolo. Apolo era um Judeu natural de Alexandria que conhece o verdadeiro Evangelho em Éfeso (cf. At 18,24-28). A Bíblia diz que Apolo foi levado aos discípulos de Cristo que se encontravam em Corinto (cf. At 19,1).
São Paulo ao escrever sua primeira carta aos cristãos de Corinto faz menção de Apolo, vejam:
“Pois acerca de vós, irmãos meus, fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: ‘Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo, eu, de Cefas; eu, de Cristo” (1Cor 1,11-12).
Bem, sabemos de onde surgiu Apolo e que ele foi enviado a Corinto, mas o que ele está fazendo na Igreja de Corinto?
São Paulo continua: “Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer” (1 Cor 3,5-6).
Notaram? São Paulo fundou a Igreja em Corinto, mas quem cuidava desta Igreja era Apolo, era ele que no dizer no Apóstolo, regava, isto é cuidava da Igreja. Apolo era então o Bispo de Corinto, instituído pelos apóstolos.
Apesar das palavras do apóstolo serem claras, isso explica porque os cristãos dissensores de Corinto, ao criar um partido, escolheram o nome de Apolo, que era o líder daquela comunidade, isto é, o Bispo.
O episcopado de Apolo fica ainda mais claro, nas seguintes palavras de São Paulo:
“Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso: Paulo, Apolo, Cefas (Pedro), o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso! Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 3,21-22; 4,1).
Veja como São Paulo coloca o ministério de Apolo em igualdade com o seu próprio. Ver também (1Cor 4,6).
Vimos que a Sagrada Escritura ao contrário do que ensinam os “entendedores da Bíblia”, não nega a existência da Sucessão dos Apóstolos, como meio de perpertuar de forma segura o ministério dos Apóstolos, ao contrário, ela confirma isso.
Para que não fique dúvidas sobre o assunto do tópico, abaixo seguem alguns links do Site Oficial do Vaticano (fonte segura) sobre o assunto:
1º)PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL PARA OS MIGRANTES E OS ITINERANTES
– Instrução “Erga migrantes caritas Christi”
(A caridade de Cristo para com os migrantes)
Link:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/migrants/documents/rc_pc_migrants_doc_20040514_erga-migrantes-caritas-christi_po.html
2º) XI ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO SÍNODO DOS BISPOS
RELATÓRIO DO ARCEBISPO D. NICOLA ETEROVIC,
SECRETÁRIO-GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS
NA I CONGREGAÇÃO GERAL
Link:
http://www.vatican.va/roman_curia/synod/documents/rc_synod_doc_20051003_rel-
mons-eterovic_po.html
3º) DISCURSO DO PAPA BENTO XVI DURANTE O ENCONTRO COM ISAAC CLEEMIS THOTTUNKAL, ARCEBISPO-MOR DE TRIVANDRUM DOS SÍRIO-MALANCARES
Link:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2007/may/documents/hf_ben-xvi_spe_20070528_siro-malankaresi_po.html
4º) VISITA PASTORAL AO CAZAQUISTÃO
DISCURSO DO SANTO PADRE NO ENCONTRO COM OS ORDINÁRIOS DA ÁSIA CENTRAL
Link:
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2001/september/documents/hf_jp-ii_spe_20010923_kazakhstan-astana-ordinaries_po.html
5º) CONGREGAÇÃO PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS
INTERVENÇÃO DO CARDEAL CRESCENZIO SEPE NA APRESENTAÇÃO DA MENSAGEM PARA O DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL 2003
Link:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cevang/documents/rc_con_cevang_doc_20030221_press-conf-mission_po.html
6º) Dominum et vivificantem – Ioannes Paulus PP. II
Link:
http://www.vatican.va/edocs/POR0065/__PC.HTM
7º) SECRETARIA DE ESTADO
HOMILIA DO CARDEAL ANGELO SODANO NA ORDENAÇÃO DE D. JERZY MACULEWICZ
A PRIMEIRO ADMINISTRADOR APOSTÓLICO DO UZBEQUISTÃO
Link:
http://www.vatican.va/roman_curia/secretariat_state/2005/documents/rc_seg-st_20050514_ordination-makulewicz_po.html
É um pouco complicado alegar que nenhuma delas tem sucessão apostólica válida e, depois, dizer que a as Igrejas Ortodoxas têm. Algumas das igrejolas dessa lista, ainda que heréticas e cismáticas, nascem de bispos verdadeiros, mas que caíram em cisma e até heresia. De uma delas, em pleno pontificado de S. João XXIII, por este santo, um bispo foi recebido, embora sagrado numa delas, e não lhe foi imposta re-consagração. Resta saber se ainda há alguma intenção, ou pelos menos, a ausência de uma contra-intenção, considerando que sejam usadas a forma e a matéria correta. Quanto à forma da Consagração episcopal, Pio XII definiu como essenciais, necessárias e suficientes as palavras: “Comple in Sacerdote tuo ministerii tui summam, et ornamentis totius glorificationis instructum coelestis unguenti rore santifica.”
Ainda: um sacerdote ou bispo que confira um sacramento não necessita de provar que quer fazer o que quer a Igreja. È presumido, d e modo automático, que tenha a intenção implícita no rito. Tal é a doutrina teológica ensinada pela Igreja. O Papa Leão XIII confirmou em especial esse princípio no que diz respeito às Ordens Sacras que declarou que alguém que aplica séria e corretamente a matéria e a forma, “deve julgar-se por essa mesma razão que teve a intenção de fazer o que faz a Igreja”. Assim, hinc ordines collati ab episcopis schismaticis ecclesiae orientalis, iansenistis in Batavia (Hollandia), veterum catholicorum in Germania et Helvetia, validi habendi sunt, nisi in casu particulari vitium essentiale admissum fuerit.
Gasparri, canonista, afirmava que deveria-se considerar válida uma ordenação desde que não seja demonstrada a sua invalidez e, também, que nunca se deveria presumir que um bispo que confere Ordens Sacras não tenha a intenção de ordenar, enquanto não provar de outra forma. [Proinde numquam praesumitur ministrum talem intentionem non ordinandi habuisse in ordinatione peragenda, donec contrarium non probetur; tum quia nemo praesumitur malus, nisi probetur (…) GASPARRI. Tractatus de Sacra Ordinatione, 1, 970]
Logo, que sejam heréticas e cismáticas, sim; mas é mais complexo,pelo menos em relação a todas, dizer que não há validade em sua sucessão apostólica.