Felipe Aquino, um dos professores de heresia da Canção Nova, não é um bom católico. Isso porque uma das condições de se merecer tão sublime nome é a de ser obediente à Igreja Católica. Ele até se diz muito obediente, mas sua obediência se resume ao herético e desobediente Concílio Vaticano II. Quando se trata de verdadeiros preceitos da Igreja, o professor se excusa de obedecer, e pior, ensina outros a fazer o mesmo. Pensa o leitor que isso é perseguição e exagero da minha parte? Então, por favor, tenha a bondade de ler o trecho a seguir, destacado de um texto publicado no site do professor de heresias:
Por que a Igreja Católica proíbe o consumo de carne vermelha na Semana Santa?
Atualmente a Igreja Católica evita as palavras obrigação e proibição. Ela apenas aconselha a abstinência de carne vermelha como gesto de conversão. (…)
Com o passar dos séculos, a carne deixou de estar presente somente nos banquetes e perdeu seu caráter simbólico de pecado. A orientação atual é que os católicos que desejarem se abstenham na Quarta-Feira de Cinzas, nas sextas-feiras da Quaresma e na Sexta-Feira Santa. Pessoas enfermas, idosas e crianças são isentas dessa orientação.
Fontes: Irmã Maria Inês Carniato, da Editora Paulinas
Data Publicação: 15/02/2008
O que o Felipe Aquino está dizendo, através de artigo de outrem, é que não é obrigatório fazer o jejum na Quarta-feira de Cinza e na Sexta-feira Santa, contrariando um dos mandamentos da Igreja. É isso que faz a diabólica RC”C”: confundir os católicos e ensinar-lhes a desobedecer a Santa Madre Igreja. Vamos ler o que escreveu um verdadeiro católico a respeito do jejum e da abstinência:
A Igreja, cumprindo a sua obrigação de ser guia e mestra, fixou um mínimo para todos, uma penitência que todos – com certos limites – devemos fazer. Este mínimo estabelece uns dias de abstinência (em que não podemos comer carne) e outros de jejum e abstinência (em que devemos abster-nos de carne e tomar uma só refeição completa).
Como Cristo Nosso Senhor morreu numa Sexta-feira, a Igreja estabeleceu todas as sextas-feiras do ano – e também a Quarta-feira de Cinzas – como dias obrigatórios de penitência. O preceito geral da Igreja obriga a abster-se de carne todas as sextas-feiras do ano. Mas o Papa Paulo VI, na constituição Paenitermini, deu às conferências episcopais dos diversos países a faculdade de trocar a abstinência de carne por outras práticas de penitência cristã, como a oração a esmola, outras mortificações, etc. De acordo com essa faculdade, os bispos do Brasil determinaram que nas sextas-feiras do ano, inclusive da Quaresma – exceto a Sexta-feira Santa – a abstinência de carne podia ser substituída, à escolha de cada um, por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de piedade, isto é, por algumas orações.
Mas na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa fica de pé a obrigação de fazer jejum e abstinência. Nesses dias, só se pode fazer uma refeição completa, podendo tomar-se alimento duas vezes mais no dia desde que, juntas, não formem uma refeição completa. Nenhuma dessas refeições pode incluir carne.
Trese, Leo J.; A Fé Explicada, 5a edição, editora Quadrante, 1990
Antes de tudo vemos como o papa Paulo VI afrouxou os costumes dando liberdade às conferências episcopais (que não têm instituição divina) para diminuir os dias de jejum e abstinência. Apesar desse “aggiornamento”, a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa continuam sendo dias de preceito, nos quais se deve fazer jejum e abstinência, e isto é um dos Mandamentos da Igreja, jamais revogado. O que o Felipe Aquino disse que seria opcional, na realidade é obrigatório. Mais uma das mentiras do “carismático” professor…
Interessante, também, notar que o texto publicado no site do professor, usa os termos atual e atualmente para descrever a situação. Sinal de que ele aceita o “aggiornamento” do Vaticano II, como se os mandamentos de hoje fossem diferentes dos de ontem. E resaltamos mais ainda o que eles dizem sobre a Igreja, que hoje “evita as palavras obrigação e proibição. Ela apenas aconselha”. Isso é o que o Vaticano II quis da Igreja, que Ela fosse submissa ao homem. Mas o texto do recomendável livro A Fé Explicada, supracitado, destaca: ” A Igreja, cumprindo a sua obrigação de ser guia e mestra, fixou um mínimo para todos, uma penitência que todos – com certos limites – devemos fazer“. A Igreja não tem que ser submissa ao homem, e sim o homem submisso à Igreja. Ela não deve apenas aconselhar pois, se Ela é Mãe e Mestra – Mater et Magistra – Ela tem a obrigação de impor limites e deveres aos homens que deseja educar na Fé e no Amor de Deus.
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